Política

Arthur Lira livra Braga Netto de depor sobre picanha e cerveja

Barros entrou com o recurso nesta segunda (12), alegando que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara convocou Fernando Azevedo e Silva, que não é ministro mais

Arthur Lira aceitou nesta quarta (14) o recurso do líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros, para livrar o ministro da Defesa, Braga Netto, de depor sobre gastos das Forças Armadas com picanha e cerveja.

Barros entrou com o recurso nesta segunda (12), alegando que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara convocou Fernando Azevedo e Silva, que não é ministro mais.

Lira deu provimento ao recurso de Barros, considerando “incontroverso” que, quando a comissão aprovou a convocação do ministro da Defesa, Braga Netto não estava na pasta ainda.

O presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), já protestou. Em novo ofício a Lira, escreveu: “não tem qualquer importância – como quer fazer crer o recorrente – quem estava investido no cargo de Ministro de Estado da Defesa quando da aprovação do requerimento de convocação; os termos em que fora aprovado, exigindo o comparecimento do agente político investido no cargo (seja ele quem for), é de somenos importância, se o cargo era ocupado por Fulano ou Beltrano”.

O requerimento de convocação do ministro da Defesa foi assinado por Elias Vaz (PSB-GO) e Marcel van Hattem (Novo-RS). O texto pede a presença do ministro para “prestar esclarecimentos sobre o processo de compras de picanha, cerveja, bacalhau, filé e salmão, para as Forças Armadas, com indícios de superfaturamento”.

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