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Pacientes de Manaus do HU-UFPI falam com familiares

O projeto piloto nasceu no Hospital de Campanha Estadual (HCE) através do Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da UFPI

Os pacientes manauras acometidos pela Covid-19, que estão recebendo tratamento no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (UFPI), estão podendo se comunicar com seus familiares através da Tele UTI Covid. O projeto piloto nasceu no Hospital de Campanha Estadual (HCE) através do Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da UFPI e já está em seis hospitais em todo o Piauí, levando apoio às equipes médicas por telemedicina.

O Hospital Universitário da UFPI recebeu nove pacientes de Manaus como uma forma de ajudar a desafogar o sistema de saúde da capital amazônica. A superintendência do Hospital reorganizou rapidamente o hospital para conseguir recebê-los em uma operação que envolveu transporte aéreo e terrestre. Todos os pacientes foram inicialmente acomodados em ambiente de terapia intensiva para controle mais rápido dos seus estados de saúde. “Essa chegada dos pacientes representou o respeito a vida, a generosidade do povo piauiense e o compromisso com a saúde da população em geral, enxergando que o Brasil mesmo com a divisão de estados é uma unidade”, disse o dr. Victor Campelo, coordenador do Projeto Tele UTI Covid e chefe da Unidade de e-saúde do HU-UFPI.

Segundo o dr. Victor Campelo, os médicos do Hospital Universitário se preocupam tanto com o estado clínico quanto com a humanização dos pacientes. Os pacientes já estavam isolados de seus familiares em Manaus devido as exigências de isolamento da Covid-19, mas apesar de estarem agora em outro estado, puderam se aproximar de seus familiares através da tecnologia.

“Os pacientes ficaram muitos felizes, eles não tinham a expectativa de que poderiam falar com seus familiares e foi uma boa surpresa para eles, tanto pelo suporte clínico quanto humanitário dado a eles pelo Hospital Universitário. Do nosso lado temos consoles de Telemedicina que são torres com câmera, microfone e tela, que colocamos na beira do leito do paciente. No outro lado, temos qualquer familiar que pode instalar em seu celular um aplicativo e entrar em contato. Facilita bastante porque a pessoa pode falar de casa com o seu familiar, com o devido agendamento. Assim, podem conversar com o paciente e até receber boletins médicos”, afirmou Victor Campelo.

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