Política

Vereadora de Teresina chama Silas Freire de ‘gordo e porco’

Apresentador disse que também irá registrar queixa-crime contra o pai da vereadora

O ex-deputado federal e apresentador da Rede Meio Norte, Silas Freire, usou sua conta no Instagram para dizer que a vereadora de Teresina, Thanandra Sarapatinhas (Patriota), entrou em seu perfil na manhã deste sábado (09) e o chamou de gordo e porco. Além dela, o pai da vereadora também teria entrado em seu perfil e desferido uma série de agressões e acusações. 

“Hoje de manhã ela entrou em minhas redes sociais, me chamou de gordo, de porco. Não precisa me chamar de gordo, eu tenho espelho em casa, eu sei que sou gordo. E o seu pai me esculhambou. Eu quero dizer para o seu pai que irei processá-lo, prestar uma queixa-crime contra ele, não tenha nem dúvidas quanto a isso, porque eu tenho história por onde eu passei. Eu não tenho história de tomar terra dos outros, de quebrar banco”, disse o apresentador. 

Toda a celeuma se deu após a Polícia Civil, através da delegada Edenilza Viana, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, concluir que a cadela Lua, de propriedade da vereadora, não ter sido envenenada pela vizinha que Thanandra acusava. 

Polícia Civil descarta tese de vereadora
De acordo com a Delegada Edenilza Viana, imediatamente, à denúncia de suposto envenenamento, o animal foi periciado no Centro de Zoonoses, sendo feito necropsia, onde houve sugestão de intoxicação exógena, apontando necessidade de exame toxicológico. Também foram realizadas buscas na casa da suposta acusada, onde foi apreendido frascos, que foram analisados para saber se eram de fato veneno e se havia correlação com a morte da cadela. Após periciados, os fracos apontaram que havia presença de material pó conhecido como carbaril.

Segundo o Instituto de Criminalística do Piauí, em parceira com o Instituto de Criminalística do Maranhão, que fez o laudo toxicológico na cadela Lua, não detectou substância tóxica (veneno) no animal, nem nenhum envenenamento por carbaril, o que descarta que a substância encontrada na casa da suposta acusada em nada teria relação com a causa da morte do animal.

Leia mais: Delegada nega que cachorra tenha sido morta em Teresina

Conforme os autos do inquérito, também foi juntado laudo toxicológico particular, realizado pela tutora do animal. Ambos os laudos corroboraram para comprovação que a cadela não foi intoxicada por nenhum pesticida, apenas foi detectado elemento químico o metal chumbo.

“Nós concluímos o inquérito sem indiciar a suposta autora, porque segundo as investigações, não foi provada a participação daquela na morte do animal, nem foi achado no corpo da cadela o veneno carbaril. A suposta intoxicação por chumbo, apontada em laudo particular, não tem nenhuma relação com o veneno carbaril, nem com o veneno popularmente conhecido como chumbinho: Carbaril e o veneno conhecido como chumbinho não tem o metal chumbo em suas composições.”, explicou a delegada.

Campanha em cima da causa
Thanadra ganhou fama em cima do caso nas vésperas da eleição em Teresina. Desconhecida, ela ganhou as manchetes dos jornais e muito espaço na mídia durante o mês de agosto de 2020. O auge da campanha eleitoral foi o tempo certo para que mais de 3 mil pessoas fossem sensibilizadas com a causa e declarassem votos na jovem estudante. 

Nas últimas semanas ela usou suas redes sociais para atacar jornalistas que questionam sua forma de agir e trabalhar, como foi o caso de Petrus Evelyn, da página O Piauiense. O jornalista que havia feito uma série de comentários positivos em relação ao nome de Thanandra, criticou o voto dela em Jeová Alencar (MDB) para reeleição na presidência da Câmara Municipal. 

“Em uma conversa informal com O Piauiense, a vereadora eleita Thanandra declarou que, mesmo que ela não votasse em Jeová Alencar, ele seria reeleito da mesma forma. Correto. A vitória de Jeová já era certa. Porém, Thanandra poderia declarar que ele venceu sem seu apoio – agora não pode mais. Thanandra ficou bitolada em sua causa, mas sua vitória representava muito mais coisas que ela não conseguiu ver: era uma moça jovem, que representava uma renovação na Câmara e que não foi eleita utilizando velhas e corrompidas práticas. Sua vitória simbolizava uma esperança de ideias novas na Câmara: mas ela preferiu aceitar um mero cargo de 4ª Secretária e de ser submissa a Jeová Alencar”, postou Petrus em seu perfil.

 
 
 
 
 
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Atingida pela postagem, a jovem vereadora retrucou de forma agressiva.

“Petrus, eu sinto muito, cara, tu fica tentando atingir todo mundo, um dia desses estava falando bem de mim, agora está aí querendo que o povo fale mal de mim. Um dia desses estava elogiando o Ismael, aí já fez uma postagem para o povo descer a ripa no Ismael”, declarou em trecho de vídeo publicado também no Instagram.

 

 
 
 
 
 
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